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Aspire um novo grau de sua FIB - Felicidade Interna Bruta

A Icatu Hartford trouxe o conceito para o Brasil, com a sua nova comunicação, colocando dicas diárias de como aumentar a sua Felicidade Interna Bruta, claro que aproveitam pra vender um peixe ou outro, mas não interfere muito no objetivo da idéia! Confiram!



Imagine um reino
onde a felicidade dos súditos é mais importante
que a produção econômica. Um conto de fadas?

O Butão tem capturado a atenção mundial por sua inovadora mensuração da FIB (Felicidade Interna Bruta), em vez de PIB (Produto Interno Bruto). Por décadas, o PIB, índice de progresso que soma todas as transações econômicas de uma nação, tem sido criticado, mais recentemente numa conferência da Comissão Européia, em Bruxelas. O PIB não somente falha em contabilizar os custos ambientais, mas também inclui formas de crescimento econômico que são prejudiciais ao bem-estar da sociedade. Por exemplo, despesas com atendimento médico, crime, divórcio e até desastres como o Katrina são computadas como um aumento do PIB!

A FIB vai um passo além. Ela situa a felicidade como o pivô do desenvolvimento. Desde a época de Aristóteles, e indo até a Declaração da Independência dos Estados Unidos, muitas sociedades consideraram a busca da felicidade um direito fundamental de todos os cidadãos. E agora, em pleno século XXI, o rei do Butão, Jigme Singye Wangchuk – uma das cem pessoas mais influentes do mundo, segundo a lista da revista Time –, disse que a FIB é o alicerce de todas as políticas de desenvolvimento do governo.
In: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG80676-6048-501,00.html
SUSAN ANDREWS é psicóloga e monja iogue. Autora do livro Stress a Seu Favor, ela coordena a ecovila Parque Ecológico Visão Futuro e escreve quinzenalmente em ÉPOCA. www.visaofuturo.org.br

Por detrás deste projeto político funciona uma imagem multimensional do ser humano. Supõe o ser humano como um nó de relações orientado em todas as direções, que possui sim fome de pão como todos os seres vivos mas principalmente é movido pela fome de comunicação, de convivência e de paz que não podem ser compradas no mercado ou na bolsa. Função de um governo é atender à vida da população na multiplicidade de suas dimensões. O seu fruto é a paz. Na iniqualável compreensão que a Carta da Terra elaborou da paz, esta "é a plenitude que resulta das relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, com outras culturas, com outras vidas, com a Terra e com o Todo maior do qual somos parte"(IV,f). A felicidade e a paz não são construidas pelas riquezas materiais e pelas parafernálias que nossa civilização materialista e pobre nos apresenta. No ser humano ela vê apenas o produtor e o consumidor. O resto não lhe interessa. Por isso temos tantos ricos desesperados, jovens de famílias abastadas se suicidando por não verem mais sentido na superabundância. A lei do sistema dominante é: quem não tem, quer ter, que tem, quer ter mais, quem tem mais diz: nunca é suficiente. Esquecemos que o que nos traz felicidade é o relacinamento humano, a amizade, o amor, a generosidade, a compaixão e o respeito, realidades que valem mas não têm preço. O dramático está em que esta civilização humanamente pobre está acabando com o Planeta no afã de ganhar mais quando o esforço seria o de viver em harmonia com a natureza e com os demais seres humanos. Butão nos dá um belo exemplo desta possibilidade. Sábia foi a observação de um pobre de nossas comunidades que comentou: "Aquele homem é tão pobre mas tão pobre que tem apenas dinheiro". E era notoriamente infeliz.
(
Leonardo Boff é Teólogo) In: http://alainet.org/active/19496&lang=es


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